Cerimônia do Tambor
Cerimônia do Tambor
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O nome do tambor em Tiwa é “NA-MO-LO-NEY’ – “NA” significa “self” (você, o interior, ou seja, eu interior); “MO” significa “ver dentro dos profundos recessos do self, do eu interior”; “LO” significa “profundamente”; “NEY” significa “curar o eu interior e colocar-se num estado de sensibilização”.
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O tambor é uma entidade viva que respira e não só um objeto. Quem está sentado ao tambor está sentado junto a um espaço divino.
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Numa cerimônia o tambor é a entidade que conecta os dançarinos com a Mente Superior (A Divina Presença).
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O corpo humano é o micro do macrocosmo e, numa cerimônia, as pessoas dançam o passado, o presente e o futuro ao mesmo tempo.
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A prática é a chave para um ótimo tocar. Os praticantes têm que tocar e cantar juntos as canções sagradas até que cada um possa tocar e cantar cada uma das canções eles mesmos.
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Numa dança, os tamboristas enviarão o que estiverem pensando para os dançarinos, que estão viajando pela Consciência Cósmica.
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O local designado para o tambor é o centro do círculo da vida, o seu círculo sagrado. Todas as áreas da dança são locais sagrados e não devem ser tratados de outra forma.
Os Cantos
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A canção é uma prece que está sendo cantada em voz alta e não uma prece que está sendo feita em silêncio.
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Na linguagem Tiwa, cada simples som é um sagrado som, uma sagrada palavra e não deve ser expresso simplesmente ao acaso; é, na verdade, uma canção sagrada.
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Tocar e cantar é um trabalho divino porque se está cantando para a Mãe Terra e para o Pai Céu. A membrana do tímpano é usada para se elevar para o Pai-Mãe Criador.
Uma Medicina Ancestral
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Não são os tamboristas quem tocam o tambor... eles são tocados por ele... eles não cantam as canções.são as canções que os cantam
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É uma honra participar de um grupo de praticantes do tambor e tocar em cerimônias... uma medicina ancestral muito especial
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Dançar é uma religião para os Picuris-Tiwas porque pela dança as pessoas viajam nos braços do Criador para serem amadas e nutridas por Ele.